09/06/2016 17h22 - Atualizado em 09/06/2016 17h40

Quando você recebe uma gentileza, além de fazer bem, você se sente estimulado a fazer outra gentileza. Se você agir nesse sentido, surge uma corrente de gentilezas.
Qualquer tipo de doação positiva é de alguma forma uma cooperação. Por sua vez, a cooperação é à base da utilidade. Como é bom se sentir útil. O sentimento de inutilidade, possivelmente, é um dos piores que um ser humano pode ter. A cooperação gera uma união entre o doador e o recebedor. Conexão essa que provoca, com o tempo, o retorno daquela ação ao doador. Em outras palavras, a corrente, com seus elos, volta para a pessoa que a originou. No popular é dito que “plantou, colheu”.
O elo dessa corrente, nesse caso, é a gratidão ou a vontade de retribuição.
Nessa linha de raciocínio, também existe a corrente negativa.
É quando alguém contamina outro com pessimismo, grosseria, xingamento, pensamentos de raiva, etc.
Nesse caso, se você é vítima, é recomendável interromper esse tipo de corrente. Não é fácil, pois exige muito equilíbrio, paciência, compreensão, boas intenções, altruísmo e muita responsabilidade.
Por que escrevo isso? Percebo de tempo em tempo, em pólos calçadistas, como das cidades de Jaú e Franca, devido fatores diversos de mercado, o surgimento de correntes negativas, originadas geralmente por uma minoria que tende a focar nos problemas e na busca de culpados, ao invés de se voltar à soluções. Como conseqüência vem a baixo autoestima e até a possibilidade de desistência.
O problema sempre foi um alerta de que algo precisa ser melhorado. Somos dotados de um cérebro, equivalente a um computador de três bilhões de bilhões de dólares, que normalmente é pouquíssimo utilizado. Não existe problema sem solução. O mercado dos dias atuais exige se reinventar constantemente. A empresa que não tiver cultura de criatividade, logicamente, terá problemas.
Temos de ir à luta. O que não podemos é assistir de braços cruzados um segmento importantíssimo como é o do calçado ser contaminado por tais correntes negativas.
Isso me faz lembrar de falas dos mais antigos: “Diga-me com quem tu andas e eu direi quem tu és”; e “antes de mais nada, procure a verdade”.
Independente se o concorrente é chinês ou gaúcho, visando gerar uma energia mental positiva, fica aqui um recado proveniente de estádios de futebol: “Vamos para cima!”.