16/03/2018 11h55 - Atualizado em 16/03/2018 11h55

Você tem muitas rotinas no seu dia a dia? As rápidas mudanças já se tornaram rotineiras? Existem dias iguais?   Quando ocorrem atividades repetitivas, você se sente desmotivado?  O que  preocupa é que poucas pessoas encontram tempo para meditar sobre os atos repetitivos, conhecidos como rotinas. As atividades rotineiras têm a ver com a nossa necessária educação. Se as repetimos várias vezes, com certeza existe uma expectativa que deveríamos fazer cada dia melhor. E fazemos isso? Pode se dizer, categoricamente, que o dia a dia previsível e recorrente é uma espécie de alerta para que o indivíduo reestude os seus pensamentos, sentimentos, falas e ações.  Compreender nossos sentimentos é entender as razões de nossas reações perante as situações do processo da vida. Não somos perfeitos. Mas a perfeição está situada bem perto de cada uma de nossas ações. Feliz é a alma que têm noção clara do que precisa melhorar, principalmente em relação aos desenvolvimentos  moral e espiritual.   A alma tem sede de melhorias.  A vida espera que você, dando o melhor de si nas circunstâncias, entra em um processo de melhoria contínua, que desencadeará, com o tempo, as conquistas da paciência contínua, tolerância contínua, persistência contínua, caridade contínua, aperfeiçoamento contínuo e outras virtudes de maneira contínua. Você sai da descontinuidade, que gera suspeita e desconfiança, e desenvolve uma relação inteligente com a Vida. Exemplo: Um hábito é uma ação do subconsciente (que existe na mente, mas não ao alcance imediato da consciência), que faz com que o ato seja realizado de forma automática. Para eliminar um mau hábito, é necessário trazê-lo do subconsciente para o consciente (que envolve raciocínio, conhecimento, percepção, decisão).  Já a receita para enraizar um bom hábito é o inverso: a atitude que desejamos que se torne um hábito deve ser praticada de forma consciente, com propósito de que com a prática, numa rotina, seja incorporada ao nosso subconsciente. A ação deve ser repetida por diversas vezes para se tornar um hábito.  Procure reparar: Os jovens das décadas de 1960 e 1970 queriam muito “mudar” o mundo; Já os jovens nascidos a partir de 1980 querem apenas “melhorar” o mundo, demonstrando não serem tão sonhadores. Quem não se renova, morre. Nós devemos mudar sim a ótica sobre a rotina, tão imprescindível nos dias atuais de grandes e rápidas mudanças.