09/06/2016 16h51 - Atualizado em 09/06/2016 17h36

Todo sistema desequilibrado, têm como predominâncias forças externas equilibrantes. E o contrário também ocorre: quando o sistema está equilibrado, as forças que predominam são desequilibrantes. Esse mecanismo da Natureza provoca mudanças constantes na Vida, visando desenvolver progressos intelectuais, morais e espirituais. As crises, por sua vez, são como ignições dessas transformações necessárias, que se impõem. Em outras palavras, as crises provocam novas óticas sobre a realidade e, consequentemente, ampliam a visão da comunidade envolvida. Exemplos: Na crise ética, evoluímos em crenças, sentimentos e comportamentos mais dignos; Na crise do preconceito, aumentam as percepções de que as diferenças não são defeitos e com isso  aprendemos a respeitar mais o próximo; Na crise da saúde, aprendemos mais a valorizar o presente e agradecer a vida; Na crise económica, fazemos muito mais com menos.  A crise sempre anuncia uma nova fase evolutiva. Todas essas situações adversas que estão ocorrendo no Brasil têm propósitos nobres. Eis alguns: a fortificação das instituições; A consagração da liberdade da imprensa, imprescindível para o sistema democrático; O surgimento de uma nova consciência política da população, que redundará em exigência de um novo perfil de político, com novas competências; Reforçar a lei da Vida de causa e efeito, que para toda a ação, surge uma reação no sentido contrário. Em resumo: agiu errado, vem à cobrança. Cá entre nós: é muita ingenuidade ver autoridade brincando com as Leis de Deus. É certo que a ganância cega o ingênuo. Outra ingenuidade é não saber que o bem sempre triunfa. Pensar que podem enganar para sempre.  Sempre me pergunto: em que planeta esses políticos e executivos, que se desviaram do bom caminho, estavam que nunca perceberam as regras básicas da Vida?; A mudança do relacionamento do empresário com o político em direção á ética; As pessoas do bem se sentirão mais encorajadas a participar do sistema político brasileiro; E, um dos mais importantes, o Estado deverá reduzir necessariamente o seu tamanho. Com isso, teremos menos burocracia, menos desperdício e mais eficácia. Pensando bem, até que o Brasil, com apenas 30 anos ininterruptos de democracia, tem suportado bem tantas crises simultâneas. Portanto, lá na frente, tenho certeza que agradeceremos todas essas ocorrências dos dias atuais.  Um novo tempo se desenha. Temos de avançar. Parar jamais. A cura sempre esteve no movimento. Que Deus abençoe o nosso Brasil.