09/06/2016 17h09 - Atualizado em 09/06/2016 17h39

Chamou-me muito a atenção o fato de Martin Seligman, ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, recentemente, ter encontrado mais de 40 mil estudos sobre  depressão e somente 40 sobre alegria, felicidade ou auto-realização.
Indiscutivelmente, isso comprova que estamos mergulhados na negatividade. Equivoquei-me, pois sempre achei que tínhamos pelo menos a cabeça para fora. Mas não, estamos realmente imersos na ausência de positividade. Se não bastassem as novelas de televisão, que geralmente apelam demais para a negatividade visando audiência, e os noticiários da mídia tendenciosa que pouco divulga notícias positivas, com o maior respeito à realidade que está aí, ver o mundo acadêmico, formado principalmente por países do primeiro mundo, também rendido a negatividade é surpreendente.
Toda essa estrutura da sociedade é resultado da evolução humana ao longo da história, que ainda apresenta necessidades fictícias, como a sede de homenagens, inveja, ciúmes, entre outras, mas principalmente o medo exagerado.
Sim, nós sabemos que aqui não é o paraíso. Fomos alertados pelas religiões. Mas até quando isso se manterá. Chegou a hora de mudar. A realidade do dia a dia é uma teia de complexidade, cujo desmembramento só é possível mediante as nossas escolhas inteligentes.
Os progressos tecnológicos estão aí. Mas o ser humano, muito distraído, insiste em se manter perdido em ilusões.
Os pensamentos e falas negativas geram energias mentais negativas, que atraem mais negatividades e contaminam quem estiver ao redor. Essas energias são campos elétricos e magnéticos variáveis com determinados poder. Por não serem visualizados, são subestimados. Quando alguém perceptivo diz que o ambiente está pesado, geralmente tem sentido.
Se cada um por si só cuidasse do seu mundo mental, fazendo esforço para estar na positividade, teríamos um mundo bem melhor. Como fazer isso? Uma alternativa inteligente é orar e vigiar. A oração faz você elevar os padrões de pensamentos. A vigilância faz você ficar de olho em si mesmo. Gosto de lembrar constantemente que seremos cobrados pelo bem que deixamos de fazer. Pensar e falar no positivo faz bem.
Deixo aqui para reflexão um questionamento do ex-presidente americano John F. Kennedy:
Quando no futuro o alto tribunal da História se reunir para julgar cada um de nós, nosso sucesso ou insucesso será avaliado em função das respostas a quatro perguntas:
– Éramos nós homens de coragem?
– Éramos nós homens íntegros?
– Éramos nós homens dedicados?
– Éramos nós homens com capacidade de discernimento?
E também um reforço positivo: “A alegria alivia, pois quando rimos, sentimos que algo negativo se desprende de nós. Viva a alegria.”